Jovens Raptadas E Vendidas Por 40 Mil Meticais em Cabo Delgado



A organização não governamental Human Rights Watch estima que cerca de 600 mulheres e raparigas de Cabo Delgado, Moçambique, tenham sido sequestradas desde 2018 por rebeldes armados ligados ao Daesh para alimentarem redes de tráfico sexual que se estendem da Europa ao Golfo Pérsico.


Segundo relatos de sobreviventes, há raparigas obrigadas a casar com os sequestradores, outras escravizadas e vítimas de abuso sexual, e outras vendidas a “combatentes estrangeiros" por valores entre 550 e 1600 euros. Algumas são levadas ao engano, com falsas promessas de que vão estudar na Tanzânia.


Em 2020, num ataque à aldeia de Diaca, Mocímboa da Praia, jihadistas reuniram mais de 200 raparigas dos 12 aos 17 anos e “escolheram quem quiseram”, relata uma sobrevivente, que não sabe quantas foram levadas.