Luís Gonçalves, vencedor do "Big Brother 2025", marcou presença esta terça-feira, 3 de dezembro, no programa "Dois às 10", da TVI, para uma conversa reveladora com os apresentadores Cristina Ferreira e Cláudio Ramos.
O agora empresário começou por confessar que teve pessoas que se aproximaram dele por interesse após ter vencido o reality show da TVI.
"Tive situações de chegar cá fora ver o meu TikTok e ver lá uma pessoa que estava lá a promover-se a ela", disse
"Tive situações de pessoas que mandavam vir t-shirts da Shein, que lá custa um euro, mandarem estampar a minha foto e estarem a vendê-las a 100 euros - para dizer que era para ajudar (nas votações)", desvendou
"Não era nada para ajudar, bola", acrescentou.
Luís Gonçalves foi mais longe nas revelações e acusou mesmo algumas pessoas de criarem grupos de apoio, as tão faladas teams, "para angariar dinheiro para o bolso delas".
"Isto é para lançar um apelo às pessoas que estão em casa. Estão todos no direito de votar em quem querem, mas tenham cuidado em quem é que colocam o dinheiro", alertou.
O vencedor de "Big Brother 2025" explicou ter percebido que existia um alegado grupo de fãs criado em 2024, antes de ter entrado no reality show. Supostamente, as pessoas responsáveis por estes grupos de fãs trocam apenas o nome dos mesmos para o concorrente que querem apoiar e assim têm já toda a "estrutura" montada.
"As pessoas colocam lá o dinheiro para comprar esses tais packs [de votos] e o que é que acontece? Grande parte desse dinheiro vai para o bolso das pessoas", disparou.
Apesar das acusações, o empresário realça existirem, contudo, grupos de fãs que "fazem um trabalho honesto". Mensagem que foi reforçada por Cristina Ferreira.
Por seu turno, Cláudio Ramos juntou-se ao alerta de Luís Gonçalves sobre o tema e reforçou: "Nada melhor do que cada pessoa votar por si. [...] Façam como eu, aprendi a comprar packs [de votos]".
Teams? "Sei de casos que deixam lá o ordenado todo"
Lurdes Diniz, mãe da antiga concorrente dos reality shows da TVI Joana Diniz, já tinha falado publicamente sobre o assunto teams. Em declarações ao programa "Dois às 10" em fevereiro deste ano, a empresária contou ter informação de que existe quem gaste todo o ordenado em alegadas votações.
"Sei de casos que deixam lá o ordenado todo ao fim do mês, e acho isso muito mau", contou ao referir-se às teams.
Na mesma emissão, Cláudio Ramos levantou suspeitas sobre a possibilidade de o dinheiro angariado nestes grupos de apoio não ser usado na totalidade para votações e existir assim quem lucre com toda esta estrutura.
Sem comentários:
Enviar um comentário