Sahara Davenport, artista drag que marcou a história da cultura pop ao integrar o elenco da segunda temporada de RuPaul’s Drag Race, completaria 41 anos nesta quarta-feira, 17 de dezembro, se estivesse viva. Nascida em 1984 e falecida em 2012, ela foi a primeira ex-participante do reality show a morrer, deixando um legado importante na dança, na música e na cena drag internacional.
Batizada Antoine Ashley, Sahara nasceu em 17 de dezembro de 1984, nos Estados Unidos. Com formação clássica em dança, destacou-se por levar técnica e sofisticação aos palcos, característica que rapidamente a tornou reconhecida após sua participação no programa, exibido em 2010. Dentro da competição, ganhou o apelido de “a dançarina” da temporada.
Logo no episódio de estreia, enfrentou um lip-sync contra Shangela, sua ex-colega de universidade, e seguiu na disputa. Ao longo da temporada, sobressaiu em desafios de performance e carisma, venceu uma prova beneficente e chamou atenção ao interpretar Whitney Houston no tradicional Snatch Game. Apesar do talento, foi eliminada no sexto episódio, após os jurados avaliarem que sua postura não se encaixava na proposta “rock’n’roll” exigida naquele desafio.
Após deixar o reality, Sahara continuou investindo na carreira artística. Em 2011, lançou o single “Go Off”, que alcançou a 35ª posição na parada Billboard Dance Club Songs. O videoclipe reuniu colegas do Drag Race, como Manila Luzon e Jiggly Caliente, consolidando sua presença no cenário pop e eletrônico.
Na vida pessoal, Sahara vivia em Nova York com o companheiro Karl Westerberg, conhecido artisticamente como Manila Luzon, vice-campeão da terceira temporada do programa. A artista morreu aos 27 anos, em 1º de outubro de 2012, em decorrência de insuficiência cardíaca, no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore. A notícia causou grande comoção entre fãs, artistas e integrantes do reality, incluindo RuPaul, que se manifestou publicamente lamentando a perda.
Desde então, Sahara Davenport vem sendo homenageada de diversas maneiras. O episódio de estreia da primeira temporada de RuPaul’s Drag Race: All Stars foi dedicado à sua memória. Mais de uma década após sua morte, seu nome segue lembrado como símbolo de talento, pioneirismo e representatividade, reforçando sua contribuição para a ampliação da arte drag na televisão e além dela.

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