Um gesto racista feito por Sarah Dzafce, de 22 anos, fez com que ela perdesse o título de Miss Finlândia.
A jovem foi fotografada sorridente usando dois dedos para puxar os olhos, deixando-os com formato oblíquo, em imagem compartilhada no aplicativo Jodel, com a legenda "kiinalaisenkaa syömäs" (jantando com uma pessoa chinesa). A postagem provocou revolta entre asiáticos.
Sarah se desculpou após o caso repercutir fortemente em redes sociais, o que levou a organização do concurso cassar a sua coroa na semana passada. Mas, para muitos políticos, a (agora) ex-miss não deveria ter se desculpado.
Alguns deles chegaram a reproduzir o gesto racista e postaram fotos em redes com "olhos de chinês". Juho Eerola, Kaisa Garedew e Sebastian Tynkkynen, todos parlamentares de extrema-direita, fizeram questão de apoiar Sarah publicamente e defender a "liberdade de expressão".
"Nós somos Sarah", postou Eerola.
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"Quero manifestar meu apoio a Sarah Dzafce, de quem foi tirada a coroa de Miss Finlândia", acrescentou ele à imprensa local.
Na contramão, o ministro da Educação, Anders Adlercreutz, afirmou que a reação à destituição de Sarah foi "irresponsável, infantil e estúpida".

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