Latoya Clark, de 39 anos, já tinha um sério problema com a Justiça dos EUA. Agora tem dois.
A mulher foi parada pela polícia ao volante um van roubada quando se dirigia a um tribunal federal em Fort Pierce (Flórida) onde seria julgada por uma fraude de US$ 29 milhões (R$ 160 milhões) na terça-feira (16/12).
Ao ser parada por um policial, Latoya informou que estava a caminho do tribunal "porque está sendo julgada por um crime federal".
De acordo com a polícia, Latoya alugou a van por um dia na U-Haul há dois meses. Como não devolveu o veículo, o roubo foi relatado.
Após o flagrante, a americana foi levada presa e não participou da audiência do processo em que foi indiciada em maio por conspiração, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica.
De acordo com os promotores, Clark e cinco cúmplices participaram de um esquema que durou vários anos para apresentar pedidos fraudulentos de auxílio emergencial relacionados à Covid-19. Os supostos fraudadores apresentaram 92 solicitações falsas, contou o site "Smoking Gun", especializado em crimes.
Latoya havia sido solta após pagar fiança de US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão). Porém, após o caso da van roubada, a ré teve a sua liberdade cassada.
O advogado de Latoya argumentou que a cliente havia roubado a van da U-Haul "por motivos de pobreza, desespero e sobrevivência".
A americana pode ser condenada a até 20 anos de prisão pela fraude na pandemia. Ela ainda será julgada por roubo de veículo.

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