Família de Ex-Jogador que Espancou Namorada com 61 Socos Desmente Agressões Brutais na Prisão – "Boatos Falsos!"



Nos últimos dias, rumores circularam intensamente, sugerindo que Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete e detento da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, teria sido vítima de severos abusos e agressões por parte de outros presos.


A prisão de Igor Cabral ocorreu em julho, após ter espancado brutalmente sua então namorada, Juliana Garcia, desferindo 61 socos contra ela dentro de um elevador. Devido à natureza hedionda do crime de violência doméstica, as especulações de que ele estaria sendo retaliado por outros detentos ganharam força rapidamente. O blog “A Fonte”, por exemplo, chegou a noticiar que o ex-atleta havia recebido atendimento médico em 2 de outubro, em decorrência das supostas lesões.


No entanto, as informações divulgadas precisam ser confrontadas com os esclarecimentos oficiais e os dados apurados. A família de Igor Cabral agiu prontamente, negando veementemente ao site Hugo Gloss a veracidade de qualquer alegação de agressão sofrida dentro da unidade prisional. Os familiares confirmaram que, no mesmo dia, Igor recebeu a visita de dois advogados e, durante o encontro, não reportou qualquer problema ou violência na Dinorá Simas. Por decisão da família, novos detalhes sobre a situação do detento não foram divulgados, mas o ponto central é o desmentido das agressões.


Para reforçar a transparência e cessar a onda de boatos, a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte também se manifestou. Em nota enviada ao blog de Robson Pires, a SEAP foi categórica ao declarar: “Não procede a informação de que o custodiado Igor Cabral sofreu qualquer tipo de violência na unidade prisional”. Com essa declaração oficial, as especulações sobre a violência entre os detentos perderam sustentação e credibilidade na mídia.


Histórico de denúncias

É crucial mencionar que, embora os boatos atuais tenham sido desmentidos, Igor Cabral já foi protagonista de outra denúncia séria. Em agosto, o próprio ex-jogador acusou policiais penais da Cadeia Pública Dinorá Simas de agressão. Ele relatou ter sido despido, algemado e brutalmente espancado com chutes, socos e spray de pimenta, com os agentes supostamente afirmando que ele havia “chegado ao inferno”. As ameaças teriam incluído estupro, envenenamento e morte. A Corregedoria do Sistema Penitenciário confirmou que deu seguimento ao caso, conduzindo Igor à delegacia para registrar um boletim de ocorrência e realizar o exame de corpo de delito.


Enquanto a situação de Igor Cabral dentro da prisão é monitorada, a vítima do seu crime, Juliana Garcia, continua seu processo de recuperação. Ela precisou de cirurgia de reconstrução facial devido à gravidade das lesões. A mulher classificou o ataque como um “atentado contra a vida” e expôs a natureza “tóxica e abusiva” do relacionamento.