'Perdi um amigo': Jimmy Kimmel Não Contém Lágrimas Após a Morte de Colega de Trabalho

 



Jimmy Kimmel está de luto. O apresentador norte-americano perdeu o seu amigo de longa data e colega Cleto Escobedo III,  e não conteve as lágrimas ao falar dele no programa. 

Cleto era o líder da banda Cleto and the Cletones, que animava o programa do comunicador, motivo pelo qual este se emocionou ao falar do músico na abertura do Jimmy Kimmel Live!. 

"Estamos no ar há quase 23 anos e eu tive que fazer alguns monólogos difíceis ao longo do caminho, mas este é o mais difícil porque, na madrugada de hoje, perdemos alguém muito especial que era muito jovem", explicou Kimmel antes de contar uma história da infância do artista.

"Todo a gente adora o Cleto... toda a gente aqui no programa. Estamos arrasados ​​com isto. Não é... simplesmente não é justo", referiu ainda o apresentador em lágrimas.

Já nas redes sociais, o apresentador deixou ainda umas palavras de apreço ao companheiro que tinha apenas 59 anos.

"Hoje cedo perdemos um grande amigo, pai, filho, músico e homem, o meu líder da banda de longa data, Cleto Escobedo III. Dizer que estamos com o coração partido é pouco. Cleto e eu éramos inseparáveis ​​desde que eu tinha nove anos. O facto de termos podido trabalhar juntos todos os dias é um sonho que nenhum de nós jamais imaginou que se tornaria realidade. Valorizem os seus amigos e, por favor, mantenham a esposa, os filhos e os pais do Cleto nas vossas orações", referiu. 

Kimmel anunciou ainda o cancelamento de dois episódios do programa, de 12 e 13 de novembro e revelou também que só mantiveram este porque o músico não gostaria que eles perdessem uma entrevista com o convidado Eddie Murphy.

Jimmy Kimmel e Cleto cresceram juntos mas a amizade só ficou mais forte quando começaram a trabalhar lado a lado em 2003. 

De referir que o pai do músico, Cleto Escobado Sr., é também membro da banda Cletones, onde toca saxofone. 

A mais recente polémica com o nome de Jimmy Kimmel 

Em setembro deste ano o programa de Jimmy Kimmel foi cancelado pela ABC devido aos comentários do comunicador sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk. Jimmy disse que a morte do político tinha sido capitalizada pelo partido de Donald Trump.

"O gangue MAGA (movimento do presidente Donald Trump) tentou desesperadamente caracterizar o tipo (Tyler Robinson) que assassinou Charlie Kirk como qualquer coisa que não um deles, fazendo tudo o que podia para obter ganhos políticos. Entre as acusações, houve... luto - na sexta-feira, a Casa Branca colocou as bandeiras a meia haste, o que gerou algumas críticas, mas, a nível humano, é visível o quanto o presidente está comovido", disse o humorista.

Uma semana depois, Kimmel voltou à televisão com o seu programa. 

"Não tenho ilusões de mudar a opinião de ninguém, mas quero deixar algo claro, porque é importante para mim como ser humano, e isso é que vocês entendam que nunca foi minha intenção menosprezar o assassínio de um jovem", referiu na abertura do programa.