Lothar Matthäus Relembra Festas Épicas com Maradona e Lamenta: 'Cristiano Ronaldo e Messi Não São Como Nós



Lothar Matthaus protagonizou uma 'feroz' concorrência com Diego Armando Maradona, na década de 1980, ora ao nível de seleções (o primeiro, referência máxima da Alemanha, e o segundo, da Argentina), ora ao nível dos clubes (o primeiro, no Internazionale, e o segundo, no Napoli).


O internacional germânico acabou por levar a melhor sobre o albiceleste, uma vez que, ao cabo de nove jogos oficiais, venceu quatro, empatou dois e perdeu três, mas, numa extensa entrevista concedida, esta segunda-feira, ao jornal Times of India, sublinhou que aquilo que os unia era mais do que aquilo que os separava, pelo que a rivalidade não foi além das quatro linhas.

"O Diego foi o melhor futebolista do meu tempo. Nós éramos como [Lionel] Messi e [Cristiano] Ronaldo, só que eles não falam um com o outro. Eles não fazem festas, juntos, depois dos jogos, mas eu e o Diego tivemos vários momentos privados, e também fazíamos festas, depois dos jogos", começou por afirmar.

"Durante os jogos, nós tínhamos as nossas lutas. Não nos conhecíamos um ao outro enquanto amigos. Eu penso que nós beneficiámos um do outro. No final, o Diego tornou-me melhor, e eu tornei-o melhor", acrescentou aquele que foi o vencedor da Bola de Ouro, em 1990, depois de se sagrar campeão mundial, ao serviço da Mannschaft.

"Não gosto de dizer que Messi é melhor do que Cristiano Ronaldo"

O antigo defesa-central recusou, ainda assim, intrometer-se na 'eterna' discussão entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi: "Eu não gosto de dizer que Messi é melhor do que Ronaldo. É muito difícl, porque são tipos diferentes de jogadores. Ronaldo tem mais a ver com o poderio físico. Messi é mais o tipo mais esperto, tem mais a ver com entretenimento. Eu sou dá de Messi, devido ao seu estilo de jogo".

Certo é que, pese embora já estejam longe dos tempos áureos, Cristiano Ronaldo (que representa o Al Nassr) e Lionel Messi (que alinha ao serviço do Inter Miami) têm lugar reservado na história do futebol mundial, devido tudo aquilo que conseguiram alcançar, ao longo das últimas décadas, quer no plano individual, quer no plano coletivo.

No currículo, o português conta com cinco Ligas dos Campeões, quatro Campeonatos do Mundo de Clubes, duas Supertaças Europeias, uma Taça da União das Associações de Futebol Árabe, uma Supertaça Cândido de Oliveira, duas La Ligas, duas Supertaças de Espanha, duas Taças do Rei, três Premier Leagues, uma Taça de Inglaterra, uma Supertaça de Inglaterra, duas Taças da Liga de Inglaterra, duas Serie A, duas Supertaças de Itália, uma Taça de Itália, um Campeonato da Europa e duas Ligas das Nações.

O palmarés do argentino não é menos invejável, visto que exibe quatro Ligas dos Campeões, três Campeonatos do Mundo de Clubes, três Supertaças Europeias, uma Leagues Cup, dez La Ligas, sete Supertaças de Espanha, sete Taças do Rei, duas Ligue 1, uma Supertaça de França, um Campeonato do Mundo, uma Finalíssima Internacional de Seleções e duas Copas Américas.

A isto, acrescenta quatro Bolas de Ouro, mais uma do que o madeirense. Se tivermos em conta o The Best, da FIFA, foi eleito por oito vezes o melhor jogador do mundo, contra as cinco do avançado formado no Sporting.