Há amizades que prometem durar para a vida toda e, na Matola, três jovens levaram esse compromisso longe demais. Tudo começou quando um deles perdeu 32 mil meticais em jogos eletrónicos — parte dos 40 mil que havia pedido emprestado à sogra, alegando que iria investir num negócio “promissor”.
Sem dinheiro para devolver, decidiram inventar um sequestro, não para extorquir a família, mas, segundo eles, apenas para ganhar tempo enquanto tentavam encontrar outra solução.
A operação, porém, tinha tudo para falhar. E falhou.
Primeiro, porque um dos amigos desempenhava o papel de “espião”, mas era justamente ele quem ditava os meios de pagamento, tornando o esquema ainda mais suspeito. Depois, porque o cúmplice encarregado de ligar para pedir resgate utilizou a própria voz, facilmente reconhecida pela família.

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