José Manuel Anes esteve no centro da agenda mediática de Portugal em outubro deste ano, 2025, depois de ter sido alvo de "ferimentos e lacerações, no abdómen, mãos e pernas" e "hematomas nos olhos provocados pelos dedos" por parte da própria filha, Ana Anes.
"Livre de perigo", o professor universitário e ex-presidente do Observatório da Criminalidade Organizada, Segurança e Terrorismo (OSCOT), quebrou o silêncio acerca do assunto e chegou a fazer publicamente algumas acusações contra a sexóloga e escritora de profissão (embora esteja desempregada).
Recentemente, em declarações exclusivas à Análise Criminal, da Casa Feliz, da SIC, José Manuel Anes relatou, ao pormenor, o momento das agressões.
"Estava em casa da minha amiga e à espera de uma encomenda que ela estava para receber. E tocam à porta, eu entro e abro a porta, e ela empurra a porta, atira-me ao chão e põe-se em cima de mim à pancadaria. Foi uma coisa de um quarto de hora, vinte minutos", começou por dizer.
Num arrepiante testemunho, o professor confessou que a chegada de "um vizinho" ao local e a chamada telefónica do estabelecimento comercial onde costuma almoçar ter ligado à sua amiga foram a sua "sorte".
"Felizmente há um vizinho que abre a porta, estranha os ruídos, e eu pedia 'socorro, socorro', não sei se ele ouviu. Seja como for, abriu e eu disse 'olha, é a polícia, vêm-te prender!' e ela levantou-se e pôs-se a andar. Foi uma sorte! A pancadaria era tanta, tanta, que eu nem dei pelas facadas, mas, caramba, fartei-me de deitar sangue", revelou.
"Quando ela foge, com medo da polícia, eu fico quase duas horas deitado, não conseguia levantar-me, a deitar sangue. A sorte é que eu tenho os horários certos para almoçar e o 'cafézinho' onde eu almoço normalmente estranhou, telefonou à minha amiga e ela vem de fora de Lisboa para aqui e vê-me naquele espetáculo. Chamou o 112 logo, a PSP - isso foi muito rápido, foram muito competentes", fez notar José Manuel Anes.
"'Vais morrer!'": a "dor moral" além da física
"'Vais morrer! Vais morrer! Vais morrer!'. Era isto que ela dizia com ar alucinado. Não sei bem se foi apenas um estado psicótico, mas ela planeou tudo ao milímetro. (...) Levei pancadaria em todo o lado, mas facadas foi nos tendões da mão, atingiu o intestino delgado, mas não o grosso, e estômago escapou. Depois, também na perna e [uma] pancada no cérebro que tenho um hematoma, vamos ver como ele evolui", contou.
"Há a dor física e a dor moral, essa é difícil de passar... Se ela vier com desculpas agora, nem pensar", referiu ainda, tal como se pode verificar no vídeo abaixo.

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