Após um longo e mediático processo, Carloto Cotta foi absolvido de todas as acusações de que era alvo, incluindo os crimes de violação de sequestro. A decisão do Tribunal de Sintra foi revelada esta segunda-feira, 17 de novembro, e o ator já se pronunciou publicamente.
"Sinto-me como me sentia antes, inocente. Que prevaleça o benefício da dúvida e a posição de inocência até ser deliberada uma sentença", afirmou, citado pela revista TV Guia.
O ator confessou ainda sentir-se aliviado. "Como é óbvio sinto um alívio, foi um processo kafkiano e dantesco", reforçou, acrescentando que se sente "feliz" com este desfecho.
Ator era acusado de nove crimes
A acusação foi deduzida no final de janeiro deste ano, tendo o Ministério Público acusado o ator Carloto Cotta de nove crimes: um de importunação sexual, um de coação sexual, um de violação, um de sequestro na forma agravada, dois crimes de ameaça agravada, um de coação agravada, um de ofensa à integridade física simples e um de injúria.
Na sentença a que o Correio da Manhã teve acesso, refere-se que o ator "é uma cara conhecida da televisão e cinema. Recebeu dois globos de ouro. Nas conversas de Instagram, a assistente mostrava entusiasmo e insistia em encontrar o ator”. O juiz referiu ainda que “as trocas de mensagens nesse dia tinham como presunção que havia encontro sexual. [..] O arguido tinha hábito de trancar a porta de casa por causa dos cães. [...] Não tem registo criminal.
Recorde-se que, de acordo com a acusação - avançada pelo Expresso e consultada posteriormente pela Lusa - o caso remonta em 2023 e envolve uma mulher que o ator conhecera meses antes.
Para o Ministério Público, Carloto Cotta manteve a mulher fechada em casa durante várias horas, privando-a de "liberdade ambulatória e de decisão", constrangeu-a "por meio de força física" a um ato sexual não consentido e contra a sua vontade e "agiu ainda com os propósitos, concretizados, de molestar o corpo e a saúde" da vítima.

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