Océane Dodin é a primeira tenista profissional a aumentar o peito, mas garante que a nova silhueta não atrapalha a qualidade de jogo.
Seja por questão de insegurança ou apenas por uma questão estética, os atletas têm no cuidado com a imagem uma das suas prioridades. Sendo que alguns mudam coisas mais surpreendentes que outros, pelos menos aos olhos de muitos. Por isso é que há uma atleta francesa que está a dar que falar. Océane Dodin é tenista profissional e decidiu fazer uma mudança no corpo, pouco comum em atletas mais mediáticas, que lhe está a valer algumas críticas.
Aos 29 anos, a tenista já fez parte do top 50 do ranking da WTA (Women’s Tennis Association), estando atualmente na 477.ª posição. Mas mesmo com menos destaque do que outras atletas dentro dos courts, não deixa de dar que falar fora deles. É a primeira tenista profissional a fazer um implante mamário e não se livrou de algumas críticas das pessoas mais próximas. “Todos me diziam que não seria capaz de jogar. Como se fosse colocar uns melões. Não são pequenas, mas não me vão incomodar quando jogar. Até porque há soutiens que se adaptam”, refere à RMC Sport.
Océane Dodin teve de realizar uma cirurgia aos ouvidos para resolver uma questão relacionada com vertigens, que a afetava há pelo menos uma década. Uma vez que ia estar fora das competições durante vários meses, aproveitou para fazer este aumento mamário sem prejudicar a carreira. “É algo que queria fazer há algum tempo. Acabei por aproveitar esta paragem para fazê-lo, porque se tivesse de parar dois meses por causa da operação não teria sido possível durante a temporada. E pensei para mim ‘se vou parar seis meses, então vou fazer algo que quero’. E prefiro fazer agora do que quando tiver 40 anos, numa altura em que já estiver retirada”, justifica.
A comparação de Océane Dodin com Simona Halep
Comparando com o seu caso, a tenista lembrou ainda o da tenista Simona Halep, que fez uma redução mamária no início da carreira. “Eram muito, muito grandes. Isso incapacitou-a”, conclui. Dona de uma silhueta estonteante e de uns olhos claros hipnotizantes, a francesa que em 2017 estava no 46.º lugar do ranking, já voltou a competir. Marca presença em torneios mais pequenos, para ganhar ritmo até voltar a 100% na próxima temporada.



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