Rebeca Relembra Tratamentos Para Cancro Da Mama: “Já Não Conseguia Andar”



A cantora Rebeca marcou presença no programa 'Bom dia Alegria', do canal V+ onde esteve à conversa com Zé Lopes. A artista, de 44 anos, acabou por falar sobre a sua saúde, nomeadamente os problemas oncológicos que enfrentou. 


"Tive dois cancros, um na tiróide com 29 anos e aos 37 tive um cancro de mama bastante agressivo com uma profileração muito rápida e tinha que ser operada com urgência. Foi o que aconteceu, fui operada, fiz quimioterapia, hormonoterapia, tudo o que tinha na gaveta para me tentarem salvar", começou por explicar a cantora.

Rebeca fez questão de deixar um conselho para quem estava a ouvir: "O segredo de uma pessoa estar aqui contigo é fazer exames e eu fiz os meus exames, sempre. Tinha feito a mamografia cinco meses antes e não tinha nada [...] é preciso ter muito cuidado", explica. 

"Foi muito difícil, a minha imagem era também o meu cabelo, foi muito difícil cortar o cabelo [...] agora já não ligo tanto a essas coisas, eu tinha que estar preocupada era com o que vinha aí, a quimioterapia foi difícil, mas são esses tratamentos que nos salvam", revela Rebeca.

Veja aqui o vídeo. 

Questionada por Zé Lopes, a artista acabou por falar ainda da fase mais complicada: "O momento mais complicado foi a segunda quimioterapia. Já não conseguia andar, não conseguia ir à casa de banho sozinha, tinha que ser com ajuda do marido ou do filho ou da mãe [...] as coisas básicas do dia não conseguia fazê-las", confessou, por fim, a artista.

Rebeca visita área de oncologia do Hospital Garcia de Orta

Recentemente, e a proprósito do 'Outubro Rosa' [movimento para sensibilização do cancro da mama], Rebeca visitou a ala de oncologia do Hospital Garcia da Orta, uma ação solidária que lhe trouxe uma mistura de sentimentos, tal como fez questão de explicar numa publicação do Instagram.

"Este é um tema que, como sabem, me é muito próximo e, portanto, desperta várias emoções em mim Por um lado, enche-me de força para a transmitir a todos os doentes que, neste momento, estão a passar exatamente pelo processo (sim, é um processo) pelo qual eu passei. Por outro, voltei a reviver, na minha memória, tempos que foram muito difíceis. Que tive de ultrapassar. Momentos dramáticos, não vou mentir", começou por explicar a cantora. 

"Esta foi uma sensação agridoce, mas tenho amor no coração para saber que o que fiz, foi por bem. Dei força e esperança. Carreguei corações que levam o peso de uma doença que nos consome. Por isso, digo que valeu a pena. Recebi uma autêntica transfusão de amor por parte de todos os doentes, médicos, enfermeiros, voluntários, auxiliares e bombeiros. São uma equipa absolutamente incrível. Profissionais", revela ainda a artista.