O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, confirmou ter deixado o país por temer pela sua vida, na sequência de intensos protestos antigovernamentais, que duraram várias semanas e culminaram numa rebelião militar.
Segundo a Euronews, os protestos, liderados pelo movimento juvenil conhecido como Geração Z, atingiram um ponto crítico no sábado, quando a unidade militar de elite CAPSAT se juntou aos manifestantes, exigindo a demissão de Rajoelina e do seu governo.
Perante a adesão dos militares ao movimento, o chefe de Estado afirmou que estava em curso uma tentativa ilegal de tomada do poder na ilha do Oceano Índico, o que o levou Rajoelina abandonar o território nacional.
Madagáscar, antiga colónia francesa, enfrenta há anos tensões políticas em torno da dupla nacionalidade de Rajoelina, que é também cidadão francês um facto que tem alimentado o descontentamento entre parte da população malgaxe.
De acordo com a ONU, pelo menos 22 pessoas morreram em confrontos entre manifestantes e forças de segurança desde o início das manifestações.
Este atentado aconteceu numa altura em que Rajoelina assumiu a presidência rotativa da SADC no passado dia 17 de agosto.

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