O livro de memórias do rei emérito Juan Carlos ainda não foi lançado mas já não se fala de outra coisa em Espanha. Em 'Réconciliation. Mémoires. Juan Carlos I d’Espagne', o pai de Felipe VI conta a sua versão dos factos sobre todas as polémicas que acompanharam a sua vida.
Uma delas está relacionada com o rumor de um suposto caso que terá mantido com Diana, a princesa de Gales.
Na obra, escrita pela jornalista francesa Laurence Debray, o monarca nega este boato que começou com as notícias que davam conta que este teria seduzido a mulher de Carlos III no Palácio Marivent, em Palma de Maiorca, durante os três verões consecutivos que a família real inglesa passou na ilha espanhola, entre 1986 e 1988.
 [Palma de Maiorca, 1986]                                                                      © Getty Images
                                                   [Palma de Maiorca, 1986]                                                                      © Getty Images   [Palma de Maiorca, 1987]                                                                                © Getty Images
                                                           [Palma de Maiorca, 1987]                                                                                © Getty Images   [Palma de Maiorca, 1988]                                                                              © Getty Images
                                                           [Palma de Maiorca, 1988]                                                                              © Getty Images  
Para além de referir que este caso nunca existiu, Juan Carlos classifica ainda Diana como uma "mulher fria, taciturna e distante, exceto quando havia paparazzi".
Por outro lado, Andrew Morton, biógrafo de Diana, afirmou no livro 'Ladies of Spain', de 2013, que Juan Carlos era um homem "muito libidinoso" e que a princesa se sentia "desconfortável quando ficava sozinha com ele numa sala, embora garanta que nada aconteceu".
As outras polémicas de Juan Carlos
Juan Carlos, recorde-se, sempre foi conhecido pelos seus casos extraconjugais. O monarca é casado há 63 anos com Sofía mas os dois estão separados há vários anos, até porque o pai de Felipe VI vive nos Emirados Árabes Unidos, para onde foi em 2020 em exílio.
Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn, conhecida como Corinna Larsen, foi a sua amante mais polémica. O romance entre os dois terá começado em 2004 e durou cerca de dez anos. O escândalo rebentou em 2012 durante uma viagem do casal ao Botsuana, em África, onde Juan Carlos teve um acidente durante uma caçada de elefantes, provocando atenção mediática.
Para além disso, o monarca transferiu uma elevada quantia de dinheiro para Corinna, 65 milhões de euros, valor que lhe pediu de volta e que provocou uma investigação fiscal sobre a origem do mesmo.
Ainda neste livro de memórias, Juan Carlos confirma outra suspeita: a sua fraca relação com Letizia, a sua nora, e com as netas, Leonor e Sofía.
"Ela [Letizia] não ajudou a fortalecer os nossos laços familiares", referiu o monarca, admitindo que houve entre ambos um "desacordo pessoal".
A obra 'Réconciliation. Mémoires. Juan Carlos I d’Espagne' vai estar à venda a partir de 5 de novembro.

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