ESCÂNDALO REAL! Príncipe André PERDE o título e é EXPULSO do palácio



O príncipe André perdeu o título de 'príncipe' e terá que sair da sua casa em Royal Lodge, anunciou o Palácio de Buckingham esta quinta-feira, 30 de outubro. 

Através do comunicado tornado público é possível ler: "Sua Majestade iniciou hoje um processo formal para retirar o título, os honores e as honras do príncipe André", pode ler-se no início do documento.

"O seu contrato de arrendamento do Royal Lodge tem-lhe proporcionado, até à data, proteção legal para continuar a residir no local. Foi agora entregue uma notificação formal para que ele renuncie ao contrato de arrendamento e se mude para um alojamento privado alternativo. Estas censuras são consideradas necessárias, apesar de ele continuar a negar as acusações contra si", explica ainda o comunicado.

Para além disso, os reis de Inglaterra deixaram clara a sua posição sobre os crimes sexuais contra uma menor alegadamente cometidos por André.

"Suas Majestades querem deixar claro que os seus pensamentos e a sua mais profunda solidariedade têm estado e continuará a estar com as vítimas e sobreviventes de todas e quaisquer formas de abuso. Entende-se que o príncipe André se mudará para uma propriedade na área privada de Sandringham, em Norfolk. A mudança será financiada pelo rei com recursos privados", esclarecem, por fim. 

De referir que as filhas de André, Eugenie e Beatrice não perdem os títulos já que "são filhas do filho de um soberano", segundo o que indicam as regras das cartas-patentes do rei George V, de 1917.

O que é que está na origem desta decisão? 

André perdeu, há cerca de duas semanas, os títulos reais que tinha, incluindo o de duque de York. Anteriormente já tinha deixado de fazer parte do núcleo de membros ativos da realeza e tinha também ficado sem o título de Sua Alteza Real. 

"Após conversa com o rei e com a minha família, tanto direta quanto alargada, concluímos que as constantes acusações contra mim distraem o trabalho de Sua Majestade e da família real. Decidi, como sempre, priorizar o meu dever para com a minha família e o meu país. Mantenho a decisão tomada há cinco anos de me afastar da vida pública", podia ler-se no início do documento.

"Com a concordância de Sua Majestade, sentimos que devo agora dar um novo passo. Portanto, não usarei mais o meu título nem as honras que me foram conferidas. Como já disse anteriormente, nego veementemente as acusações contra mim", referiu André no comunicado do passado dia 17 de outubro.

Porém, tinha ficado esclarecido que o irmão de Carlos III não iria ficar sem o usufruto de Royal Lodge, onde tinha um contrato 'blindado' que lhe permitia habitar no local até 2078. Porém e com esta decisão, cai por terra a sua permanência na casa que tem 30 quartos e onde vivia com a ex-mulher Sarah Ferguson. 

Recorde-se que a ligação do príncipe André com Jeffrey Epstein têm estado novamente a ser alvo de escrutínio. Virginia Giuffre, a mulher que terá tido relações sexuais com André por intermédio de Epstein quando ainda era menor de idade, escreveu um livro que foi agora publicado. 


Nas páginas dessa obra, Giuffre revelou ter-se envolvido sexualmente com o princípe André três vezes, sendo que uma delas Epstein e "outras oito jovens" estavam presentes.