A entidade esclareceu que os problemas técnicos recorrentes estão afectando outra aeronave, também um Bombardier Q400, que a empresa opera sob contrato de aluguer.
“Não é verdade que aquela aeronave Bombardier Q400 está toda a hora a avariar”, afirmou o Conselho, em conferência de imprensa de balanço das actividades da empresa nos últimos quatro meses.
A LAM detalhou que o avião recém-adquirido teve apenas duas avarias desde a sua chegada, a primeira logo no início da sua operação e a segunda há cerca de duas semanas. “Tirando isso, aquele aparelho tem estado a operar normalmente”, assegurou.
O Conselho, composto pelos presidentes dos conselhos de administração da CFM, EMOSE e HCB, explicou que a confusão se deve ao facto de a empresa possuir um segundo avião do mesmo modelo.
“Na frota dos aluguéis, há um Bombardier Q400 e é este que tem apresentado algumas avarias”, justificou a entidade. “Como ambos são Q400, circulou essa mensagem de que é o nosso avião que avaria constantemente.”
No mesmo encontro, a LAM contou que o aluguer das aeronaves da frota da LAM custa, em média, 2,3 a 2,4 milhões de dólares mensalmente. Este valor representa uma porção substancial das receitas mensais da empresa, que se situam actualmente entre 11 e 12 milhões de dólares.
Em relação às dívidas, o Conselho de Administração revelou que a empresa já desembolsou entre 10 a 15 milhões de dólares para o pagamento das mesmas, o que permitiu a restauração da confiança de fornecedores e parceiros.

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