O jornalista André Rizek abriu o baú das lembranças e contou detalhes de sua passagem inusitada pela Playboy Brasil. Em entrevista ao Charla Podcast, ele falou sobre os bastidores da revista e as situações mais estranhas que viveu enquanto cobria matérias sobre sexo, fetiches e comportamento.
O jornalista, que trabalhou três anos como repórter “infiltrado” na publicação, relembrou cobrir encontros nacionais de swingers, se cadastrar em sites de fetiches e até participar de festas temáticas.
“Cobri de tudo, encontro nacional dos swingers. Eram três dias de putaria em Belo Horizonte. Voltei e fiz a matéria”, disse Rizek.
Em outro episódio, ele se cadastrou em um site para fetichistas, sob o pseudônimo “Moreno 75”, chegando a marcar um encontro que acabou virando arrependimento.
Nem só de entrevistas virtuais ou festas estranhas viveram os dias de Rizek na revista. Em um dos episódios mais constrangedores, ele foi escalado para ser assistente de go go boy em um curso de sexo voltado para mulheres.
“Era sábado de manhã, eu casado, tímido, sem molejo… uma tragédia dançando. Todo mundo percebeu, ninguém se interessou por mim”, lembrou, rindo da situação.
Entre os momentos mais divertidos, ele citou o período em que trabalhou por uma semana em um sex shop, vendendo de tudo, de vibradores a estimuladores de clitóris por controle remoto. “Fui um baita vendedor”, afirmou.
Rizek ressaltou ainda o contexto da época, quando a Playboy vivia seu auge comercial, com capas provocativas e exemplares que chegavam a 1,5 milhão de vendas. “Virou uma revista de putaria. A gente só cobria sexo, mas foi uma escola de vida”, disse, refletindo sobre a experiência que marcou sua carreira.
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