Histórico! Caetano Veloso, Gilberto Gil E Chico Buarque Cantam Juntos Em Protesto



Neste domingo (21), a praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de um grande ato público contra a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro e PEC da Blindagem. O evento reuniu milhares de pessoas e contou com apresentações históricas de alguns dos maiores nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Paulinho da Viola.

“Cálice” emociona manifestantes em Copacabana

Um dos momentos mais marcantes foi quando Chico Buarque e Gilberto Gil cantaram juntos a canção “Cálice”, composta nos anos 1970 como forma de driblar a censura da ditadura militar. A música, que se tornou símbolo de resistência democrática, emocionou o público presente, que respondeu com aplausos e gritos de apoio.

Além de “Cálice”, os artistas interpretaram sucessos como “Quem Te Viu, Quem Te VꔓAquele Abraço”“Linha do Equador” e “Divino Maravilhoso”, canção eternizada por Gal Costa, que morreu em 2022 aos 77 anos.

Marina Sena canta “Brasil” e agita público

A cantora Marina Sena também subiu ao palco e levou a multidão ao delírio ao interpretar “Brasil”, de Cazuza, eternizada na voz de Gal Costa como tema da novela Vale Tudo (1988), que ganhou remake em 2025.

O ato em Copacabana ainda contou com a presença de Maria Gadú, Jorge Vercillo, Lenine e Geraldo Azevedo, que reforçaram o tom político e cultural do evento.

Manifestações em outras cidades

Além do Rio de Janeiro, artistas também marcaram presença em manifestações em outras capitais. Em Salvador (BA), a cantora Daniela Mercury se apresentou em um trio elétrico ao lado do ator Wagner Moura, que discursou contra a anistia e destacou a importância da defesa da democracia.

Durante sua fala, Daniela Mercury também se posicionou: “Sem anistia”, declarou a artista, reforçando o coro dos manifestantes.

Ato político-cultural ganha repercussão nacional

O encontro de grandes nomes da música brasileira em Copacabana e em outras cidades gerou ampla repercussão nas redes sociais, sendo visto como um marco de resistência política e cultural em defesa da democracia.