O processo envolvendo o influenciador digital Hytalo Santos e seu companheiro, Israel Nata Vicente, agora está sob responsabilidade do Gaeco-PB (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado da Paraíba). Os acusados completam, nesta segunda-feira (15), um mês de prisão preventiva, após serem acusados de tráfico humano e exploração de menores.
Inicialmente, as investigações eram conduzidas pelas promotorias de Bayeux e João Pessoa, mas foram transferidas ao Gaeco no fim de agosto. O grupo é especializado em apurar crimes ligados a organizações criminosas e ficará encarregado de reunir as provas sobre o caso. Apesar da ampla repercussão na mídia, o processo segue em segredo de Justiça.
Cronologia do caso
- 6 de agosto – O youtuber Felipe Bressanim Pereira (Felca) publicou um vídeo denunciando práticas de exploração de menores em produções digitais, citando Hytalo.
- 8 de agosto – A conta de Hytalo no Instagram foi desativada.
- 12 de agosto – A Justiça proibiu o influenciador de manter contato com menores e suspendeu a monetização de seus vídeos.
- 13 de agosto – Foi autorizado mandado de busca e apreensão contra ele.
- 14 de agosto – Novas buscas ocorreram em endereços ligados ao influenciador.
- 15 de agosto – Hytalo e o marido foram presos.
- 17 de agosto – Pedido de habeas corpus foi negado, mantendo a prisão preventiva.
- 26 de agosto – O TJ-RJ condenou Hytalo e empresas parceiras a pagar R$ 5 mil a uma seguidora por propaganda enganosa em sorteio.
- 28 de agosto – O casal foi transferido para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, em João Pessoa (PB).
Com a entrada do Gaeco no caso, a expectativa é que novas diligências aprofundem as apurações sobre a suposta rede de crimes atribuída ao influenciador.
Sem comentários:
Enviar um comentário