Polémica na UNIZAMBEZE: Votos “Vendidos” a 100 Mil Meticais Cada



Os denunciantes queixam que há campanhas de compra de votos para eleição do reitor e vice-reitor num valor estimado em 100 mil meticais por eleitor. Ademais, há membros do Conselho Universitário excluídos do processo sem uma justificativa clara.


“É imperativo que este processo eleitoral seja conduzido exemplarmente, garantindo a igualdade de oportunidades e o respeito pelos princípios democráticos. A alegada compra de votos, uma forma de corrupção eleitoral, mina a autonomia da instituição e distorce a vontade dos eleitores”, expõem os denunciantes.


“A exclusão de membros do conselho universitário, por sua vez, constitui uma violação flagrante dos estatutos da instituição e um ataque directo à liberdade de escolha e ao pluralismo”, acrescentam.


A denúncia apela aos órgãos de gestão da UNIZAMBEZE e outras entidades competentes para tomarem medidas urgentes. O objectivo é garantir que às eleições naquela instituição sejam conduzidas de forma justa e imparcial, respeitando os princípios democráticos e éticos.


“A Universidade Zambeze, como instituição de ensino superior, deve ser um farol de integridade e ética para a sociedade moçambicana. Permitir que estas práticas se alastrem descredibiliza não só o processo eleitoral, mas também a própria universidade, pondo, em causa, a sua reputação e a qualidade do ensino que oferece”, diz a denúncia.


Tentamos ouvir a instituição em relação às denúncias, mas até o momento não houve pronunciamento sobre as acusações.