HIPERFOCO VIRAL! De Billie Eilish a Neymar: Os Famosos Que Vivem na Tendência Mais Falada das Redes



Se tem um termo que vem pipocando nas redes sociais, esse é hiperfoco. Todo mundo já viu alguém na internet falando: “meu hiperfoco agora é aprender coreano em 3 dias” ou “entrei no hiperfoco de assistir 12 temporadas em uma semana”. Mas afinal, o que significa isso?

Na prática, hiperfoco é uma espécie de imersão total em uma atividade, quando a pessoa se concentra tanto em algo que perde a noção do tempo. É muito associado a quem tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), mas pode acontecer com qualquer um. A diferença é que, para pessoas com TDAH, o hiperfoco costuma ser um recurso natural de concentração extrema em meio às dificuldades para manter a atenção em tarefas cotidianas.

As características? Uma dedicação quase obsessiva a um assunto específico, energia extra para mergulhar naquele tema e, muitas vezes, uma dificuldade de “sair” dessa concentração. O lado positivo é que o hiperfoco pode gerar resultados incríveis: aprendizado rápido, criatividade, produtividade. Mas também tem o lado de “esquecer da vida”, como perder a hora de comer, dormir ou até deixar compromissos de lado.

E claro que os famosos também têm suas histórias de hiperfoco. Billie Eilish já contou que entra em um mergulho criativo tão intenso que passa horas compondo músicas sem perceber. Zendaya, por sua vez, revelou que quando está estudando um papel se isola de amigos e familiares para viver a personagem em tempo integral. Lady Gaga assume que mergulha em “estados obsessivos de criação”, ficando horas compondo ou ensaiando sem dar espaço para mais nada.


Nos bastidores do cinema, Tom Cruise é quase um sinônimo de hiperfoco: o ator passa meses treinando cenas de ação para dispensar dublês — foi assim que aprendeu a pilotar helicóptero em Missão: Impossível. Beyoncé também confessa ser perfeccionista ao extremo, repetindo ensaios até chegar na versão “perfeita” para ela. Já Jim Carrey entrou em hiperfoco na pintura, passando dias diante de telas, e Elon Musk vive madrugadas inteiras dedicado a projetos da SpaceX e Tesla.

O esporte não fica de fora: Neymar é conhecido por entrar no “modo hiperfoco” durante treinos e partidas decisivas, assim como Michael Phelps, maior medalhista olímpico da história, que já falou sobre seu estado quase hipnótico de concentração. Steve Jobs, no mundo da tecnologia, também ilustra bem esse padrão: ele ficava obcecado com cada detalhe do design dos produtos da Apple.

Nas redes, o termo acabou ganhando vida própria, virando até meme. O que era um conceito mais técnico virou um jeito divertido de dizer que alguém ficou “viciado” em algo momentâneo, seja montar quebra-cabeça, maratonar série, aprender uma nova receita ou até stalkear um crush.

No fim das contas, o hiperfoco está na moda porque conversa diretamente com essa era de excesso de estímulos, em que concentrar-se em algo virou quase luxo. Se é um superpoder ou uma cilada, vai depender da intensidade. Mas uma coisa é certa: todo mundo já teve aquele momento de esquecer do mundo para mergulhar de cabeça em uma paixão momentânea.