A Forbes lançou nesta quinta-feira (28) a nova edição do ranking dos bilionários brasileiros de 2025, que inclui 300 nomes com patrimônio acima de R$ 1 bilhão. No topo da lista, Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, mantém a liderança pelo segundo ano seguido. Entre os dez primeiros, Vicky Safra se destaca como a única mulher.
A novidade deste ano são os 31 estreantes que entraram para a lista de bilionários, conquistando pela primeira vez esse status. A maior parte dos nomes viu sua fortuna crescer, mas 20,6% registraram queda.
A Forbes Brasil explica que o levantamento considera principalmente ações listadas em Bolsa, usando como referência a cotação de fechamento de 30 de junho de 2025. “Além de serem informações públicas, esses dados são oficiais e auditados, o que os torna confiáveis”, aponta a publicação.
É importante lembrar que, como são usados dados públicos, algumas fortunas podem estar subestimadas. Geralmente, imóveis, obras de arte, iates e aviões não entram na conta, a menos que o próprio bilionário forneça essas informações. Em alguns casos, a fortuna de familiares ou irmãos é somada para chegar ao total divulgado.
O ranking mostra como investimentos estratégicos, atuação internacional e negócios familiares continuam construindo grandes fortunas no Brasil, mesmo em um cenário de altos e baixos econômicos.
Veja abaixo os dez maiores bilionários do Brasil em 2025:
- Eduardo Saverin (Facebook/Meta) – Patrimônio: R$ 227 bilhões (+45,5%)
- Vicky Sarfati Safra e família (Banco Safra) – Patrimônio: R$ 120,5 bilhões
- Jorge Paulo Lemann (AB Inbev/3G Capital) – Patrimônio: R$ 88 bilhões
- André Santos Esteves (BTG Pactual) – Patrimônio: R$ 51 bilhões (+56%)
- Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM) – Patrimônio: R$ 40,2 bilhões (+4,5%)
- Carlos Alberto da Veiga Sicupira (AB Inbev/3G Capital) – Patrimônio: R$ 39,1 bilhões (-20,8%)
- Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM) – Patrimônio: R$ 38 bilhões (+5,1%)
- Miguel Gellert Krigsner (O Boticário) – Patrimônio: R$ 34,2 bilhões (+19,2%)
- Alexandre Behring da Costa (3G Capital) – Patrimônio: R$ 31 bilhões (-11,1%)
- Jorge Neval Moll Filho (Rede D’Or) – Patrimônio: R$ 30,4 bilhões (+119,1%)
Conheça um pouco dos cinco primeiro da lista
Eduardo Saverin
- Fortuna: R$ 227 bilhões (+45,5%)
- Idade: 43 anos
- Residência: Singapura
- Empresa: Facebook
- Setor: Tecnologia
- Destaques: Co-fundador do Facebook, participou do investimento inicial da empresa e sua trajetória com Zuckerberg foi retratada no filme A Rede Social. Primeira vez na lista em 2011, após IPO do Facebook. Fortuna impulsionada pelo bom desempenho da Meta Platforms.
Vicky Safra
- Fortuna: R$ 120,5 bilhões
- Idade: 73 anos
- Residência: Suíça
- Empresa: Banco Safra
- Setor: Finanças
- Destaques: Única mulher no Top 10. Viúva de Joseph Safra, herdou a fortuna da família que tem origem na Síria e tradição bancária. Quatro filhos e 14 netos, com os negócios atualmente administrados por Jacob e David Safra.
Jorge Paulo Lemann
- Fortuna: R$ 88 bilhões (-4,2%)
- Idade: 85 anos
- Residência: Suíça
- Empresa: AB InBev / 3G Capital
- Setor: Bebidas/Investimentos
- Destaques: Sócio da 3G Capital e acionista controlador da Anheuser-Busch InBev. Participa de grandes empresas como Ambev, Lojas Americanas, Burger King e Tim Hortons. Experiência internacional e trajetória iniciada no mercado de capitais após formação em Harvard.
André Esteves
- Fortuna: R$ 51 bilhões (+56%)
- Idade: 57 anos
- Residência: Brasil
- Empresa: BTG Pactual
- Setor: Finanças
- Destaques: Começou como estagiário no Pactual e hoje controla o BTG. Realizou aquisições importantes, como do Banco PanAmericano, e se consolidou como um dos maiores nomes do setor financeiro brasileiro.
Fernando Roberto Moreira Salles
- Fortuna: R$ 40,2 bilhões (+4,5%)
- Idade: 79 anos
- Residência: Brasil
- Empresa: Itaú Unibanco / CBMM
- Setor: Finanças/Mineração
- Destaques: Primogênito de Walther Moreira Salles, controla parte do Itaú Unibanco e da CBMM, líder mundial em produção de nióbio. Recentemente aumentou sua participação na EJ, consolidando cerca de 33% das ações do banco.
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