Na comunidade de Ndlavela, um jovem viu-se surpreendido por uma exigência inusitada durante os preparativos do seu casamento. Segundo familiares, ele não poderia prosseguir com o lobolo da noiva antes de cumprir um “dever de família”: pagar primeiro o lobolo da própria mãe, que o pai nunca chegou a oficializar em vida.
O caso gerou debate na aldeia, pois os tios do noivo assumiram que todos os valores e bens reunidos para o casamento deveriam ser desviados para resolver a pendência antiga. Segundo eles, era “falta de respeito” um filho iniciar uma nova união sem antes regularizar a situação matrimonial da mãe.
O jovem, que já tinha investido em capulanas, bebidas e dinheiro para o lobolo da noiva, foi colocado sob forte pressão para aceitar a decisão. A cerimônia, que estava marcada para este mês, foi suspensa até que a família encontre consenso.
Moradores dividem opiniões: enquanto uns defendem que a tradição deve ser respeitada à risca, outros consideram injusto que o sonho do jovem seja adiado por um erro do passado que não foi dele.
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