A segunda temporada de Sandman na Netflix não empolgou aos fãs. A audiência caiu em relação à estreia de 2022, mesmo com a estratégia de dividir os episódios em duas partes. A demora de quase três anos entre as temporadas pesou, e muito, na perda de interesse do público.
Apesar dos novos episódios terem sido lançados em julho, a decisão de cancelar a série já havia sido tomada pela plataforma no começo de 2025. Segundo o showrunner Allan Heinberg, não havia material suficiente para seguir além da história de Sonho: “A série foi pensada só para isso”.
A situação ainda foi agravada pelas acusações contra o criador da obra, Neil Gaiman, que enfrenta processos por estupro e tráfico de pessoas. A denúncia mais grave veio da ex-babá do filho dele, Scarlett Pavlovich, que também citou a ex-esposa de Gaiman, Amanda Palmer, como cúmplice.
Reportagens da revista Vulture e do podcast Tortoise Media ampliaram a repercussão do caso, com novos relatos de supostas vítimas. As denúncias acabaram respingando na série, que se despediu do público em baixa.
Para muitos fãs, a longa espera por novos episódios, somada às polêmicas envolvendo o criador da obra, pesou demais. Em tempos de oferta infinita de séries e produções nas plataformas de streaming, a conexão do público com uma história pode se desfazer tão rápido quanto o clique em um novo título. E com Sandman, parece ter sido exatamente isso que aconteceu.
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