ANAMOLA Convoca Daniel Chapo Para Participar Do Diálogo Nacional Inclusivo



O partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA), liderado por Venâncio Mondlane, solicitou ao Presidente da República, Daniel Chapo, a sua participação no Diálogo Nacional Inclusivo.


Para o efeito, Venâncio Mondlane sugeriu a alteração legislativa por forma a permitir a integração daquela força política no referido mecanismo. A justificação do líder do ANAMOLA resulta do facto de ter sido o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de Outubro.


Mondlane também faz notar que a organização que dirige representa milhares de moçambicanos, o que é fundamento bastante para ter assento no Diálogo Nacional Inclusivo.


“O partido ANAMOLA, apesar de não estar nas assembleias representativas, representa uma franja significativa de milhares de moçambicanos, tendo o seu líder, segundo os dados oficiais, sido o segundo candidato mais votado, consequentemente membro do Conselho do Estado”, lê-se no texto.


Venâncio Mondlane sublinha, na carta, que manteve dois encontros com Daniel Chapo, na presença de individualidades de reconhecido mérito.


O ex-candidato presidencial avança que não se reuniu com Filipe Nyusi, então Presidente da República, quando se realizaram encontros preliminares, para a estabilização da situação política, devido a “motivações que são notórias e de conhecimento de todos”, numa referência ao facto de na altura se encontrar fora do país e em lugar desconhecido, por razões que mais tarde disse terem a ver com a sua segurança.


Assim, Mondlane pede a Daniel Chapo que desencadeie diligências para uma alteração legislativa que permita a participação do ANAMOLA no diálogo.


Pela Lei No 1/2025, de 11 de Abril, sobre o Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo apenas participam nesta plataforma partidos com assentos na Assembleia da República, nas assembleias provinciais e nas assembleias autárquicas.