A Amazon está no centro de uma polêmica que pode mexer com os fãs de cinema: a gigante do streaming está sendo processada por, segundo uma ação coletiva, “vender” filmes que seus assinantes, na verdade, não têm direito de possuir. A informação foi divulgada pelo The Hollywood Reporter.
O problema gira em torno do sistema de aluguel e compra de filmes da plataforma. Apesar de os usuários acharem que estão comprando um título, ele permanece disponível apenas enquanto a Amazon mantiver os direitos da obra. Em alguns casos, o filme comprado pode desaparecer do catálogo ou até ser substituído por outra versão, como um corte do diretor ou corte de cinema, sem qualquer aviso.
O processo, movido no tribunal federal de Washington, acusa a empresa de enganar os consumidores ao fazê-los acreditar que adquiriram os filmes, quando na prática recebem apenas uma licença temporária para assistir. “Você recebe uma licença para o vídeo e concorda com nossos termos”, diz uma nota de rodapé praticamente invisível que acompanha a compra, segundo os advogados que representam os autores da ação.
A ação judicial aponta que a prática da Amazon configura concorrência desleal e propaganda enganosa, além de violar direitos do consumidor na Califórnia. O processo busca indenizações ainda não especificadas, incluindo devolução de lucros e danos punitivos, sob a alegação de conduta maliciosa intencional.
A Amazon não retornou até a publicação desta matéria para informar se o processo também inclui casos em solo brasileiro.
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