O Presidente da República, Daniel Chapo, reconheceu esta quinta-feira (10.07) que o Estado enfrenta dificuldades financeiras para regularizar o pagamento das horas extraordinárias em atraso aos funcionários públicos. Apesar disso, garantiu que os pagamentos vão continuar a ser efetuados de forma gradual, com prioridade para os sectores da saúde e da educação.
Durante um encontro realizado na província de Maputo, Chapo apelou ao envolvimento dos funcionários públicos na luta contra a corrupção, destacando a necessidade de manter elevados padrões de ética e profissionalismo na administração pública.
Nos últimos anos, Moçambique tem sido palco de greves por parte de profissionais de saúde e docentes, que reivindicam melhores condições laborais e a regularização de horas extras não pagas desde 2022. O Governo afirma ter liquidado os valores referentes até esse ano no sector da educação e compromete-se a pagar os montantes relativos a 2023 até ao ano de 2025. Em fevereiro passado, o Executivo disponibilizou 1,5 mil milhões de meticais para cobrir parte dessas dívidas, num esforço para responder às exigências dos trabalhadores do Estado.
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