Agentes da Polícia Nacional não devem “bater fichas”, dançar ou frequentar espaços públicos enquanto estiverem fardados. A posição foi reforçada pelo secretário de Estado para o Interior, Arnaldo Manuel Carlos, durante a discussão da proposta de lei sobre o regime disciplinar dos agentes, na Assembleia Nacional. Segundo o responsável, o agente que usar a farda em situações inadequadas — como convívios informais, vídeos nas redes sociais ou atividades artísticas — compromete a imagem da corporação e confunde os papéis de autoridade e entretenimento. “A farda é para ser respeitada”, disse.
A proposta de lei em discussão na Assembleia Nacional define que o uso indevido da farda em conteúdos online viola o regulamento interno. O diploma proíbe ainda o envolvimento em manifestações de caráter político ou sindical, a participação em jogos de azar, a contração de dívidas em locais sob vigilância da polícia e o consumo de bebidas alcoólicas em público, mesmo em restaurantes. “Se o agente for à Rua da Dira, tem de ser para manter a ordem, não para conviver com quem não sabe a sua estirpe”, afirmou Arnaldo Carlos.
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