O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, foi transferido para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, do Rio de Janeiro, ainda na noite de terça-feira (22), horas após se entregar à polícia. Agora, ele aguarda por audiência de custódia prevista para a tarde desta quarta-feira (23).
A Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, é considerada uma das portas de entrada para o sistema prisional carioca, tanto para presos provisórios quanto para presos federais.
Na terça-feira (22), a Justiça do Rio emitiu um mandado de prisão preventiva contra o cantor. Ele foi indiciado por sete crimes (tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal) após, segundo a Polícia Civil, impedir a apreensão de um menor procurado por tráfico e por roubo, durante uma operação na noite anterior.
O rapper e amigos atacaram policiais e impediram o cumprimento do mandado contra o menor, que conseguiu fugir – ele também se entregou na tarde desta terça. Pedras foram jogadas nos agentes, e um deles ficou ferido.
As investigações apontam que o adolescente seria ligado à facção criminosa Comando Vermelho (CV), e que ele atua como segurança pessoal do traficante conhecido como Doca – chefe do tráfico no Complexo da Penha – e seria um dos maiores ladrões de veículos do estado.
“Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VP, controla a distância de fora do estado, mesmo estando preso em presídio federal”, afirmou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
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