O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estudou… estudou…, estudou…, e ontem lançou um trabalho, no qual, resumidamente, alerta o Governo que: “os moçambicanos fornicam além da conta”.
Lá ia a terça-feira (8)…, o sol da manhã já havia cruzado dia, e em mim a felicidade preparava-se para pulular. Pensava eu que passasse o dia na maior paz, sem o som de uma bala dissipando vidas. Mas bastou ligar a rádio e a Tv para ouvir tiroteios e mortes antecipadas.
Como foi anunciado, a população moçambicana poderá duplicar nos próximos 25 anos, até 2050, passando dos 30 milhões para os 60 milhões. O estudo prevê que, se nada for feito, poderá ficar evidenciada ainda mais a lerdeza e ineficiência da liderança cinquentenária, colocando, desde já, os próximos governos em parampas. É que, conforme o tal trabalho, a pobreza de Moçambique é intrínseca à densidade populacional, algo que requer a adopção de políticas de controle da natalidade e fecundidade.
Os números do estudo apontam que as pessoas estão a procriar mais do que o necessário. Para um bom entendedor – sem uma mente depravada e obtusa – sugere-se que os moçambicanos andam por aí a pinar mais do que os míseros ordenados os permitem. Aliás, outros sequer salário têm. Valha-me Deus que já não basta contar as moedas para ir às compras ao mercado e agora ter de se fazer o mesmo para esticar às veias em casa ou ir às “casas das bonecas”!
E então, visando impedir o avanço populacional e suas consequências para o impartilhável Cofre do Estado, confia-se a académicos o engendramento de propostas de políticas para apoiar o Governo a controlar da natalidade e fecundidade.
Das duas uma: ou as mulheres moçambicanas têm fertilidade assombrosa, ou os homens lançam bazucas e aniquilam todos os métodos contraceptivos – não é raro ouvir mulheres dizer que conceberam em fase do “planeamento familiar”.
O que académicos poderão sugerir para fazer a população sexualmente activa travar a vontade que lhes ferve nas veias? Será isso possível? Ou será mais fácil abrir os Cofres do Estado, aumentar os salários e deixar os moçambicanos “a irem e se virem” como quiserem?
Antes de agir, será preciso compreender que é a fornicação em demasia que salva o país de se tornar eternamente um período pós-eleitoral.
Se quiserem implementar políticas antifornicantes, que o façam entre os adolescentes, para evitar as inúmeras gravidezes prematuras. Aos adultos, tirem-nos das ruas, empreguem-nos com bons salários…. Enfim, façam o que deve ser feito, excepto proibir a suprema felicidade que é fornicar!
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