O Clube de Futebol Maxaquene afirma ter cumprido todos os requisitos exigidos no âmbito do processo de licenciamento, mas denuncia a recusa da Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM) em emitir a carta abonatória necessária para a conclusão da inscrição na plataforma CLOP, conforme o formulário estabelecido pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
Segundo o clube, o pedido de emissão da carta foi submetido em março, tendo sido reforçado a 21 de maio. No entanto, a AFCM apenas respondeu na semana passada, dois meses após o último pedido. A primeira carta emitida foi rejeitada pela FMF por não seguir o formulário regulamentar. Após nova comunicação do clube, a AFCM enviou uma segunda carta, desta vez mencionando a inexistência de dívidas a jogadores, técnicos e pessoal administrativo, mas transferindo a decisão final para a FMF.
O Maxaquene critica o que considera ser uma transferência indevida de responsabilidades entre a AFCM e a FMF, classificando o processo como um “jogo de pingue-pongue” que coloca em causa a participação do clube na segunda mão dos quartos-de-final da Taça de Moçambique, marcada para domingo, diante da Associação Black Bulls, no campo do Costa do Sol.
A direcção dos “tricolores” considera estar a ser alvo de exclusão injusta e recorda que, no ano passado, enfrentou situação semelhante, também relacionada com alegadas dívidas. O clube questiona se estas dificuldades estarão ligadas ao seu histórico e peso no futebol nacional.
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