Dean Cain, conhecido por viver o Superman na série Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman, não economizou palavras ao comentar sobre o novo filme do herói. Durante entrevista, o ator de 58 anos afirmou que ainda não assistiu ao longa, mas já está incomodado com o que ouviu sobre a abordagem da história, e aproveitou para defender publicamente, mais uma vez, o ex-presidente Donald Trump.
“Olhe, não tente deixar tudo acordado e louco!”, disse Cain ao programa Piers Morgan Uncensored, citando trechos do filme que, segundo ele, apresentam críticas sutis à chamada “América vermelha” e até ao governo de Israel. E mesmo sem ter visto o longa, o eterno Clark Kent se mostrou desconfiado do caminho que a nova produção da DC escolheu.
“James Gunn decidiu transformar os pais do Superman em caipiras burros. Essa foi uma escolha. E o Superman tem que ser salvo, tipo, várias vezes? Em um filme desse tamanho, cada decisão é feita com muito cuidado”, disse.
Além da crítica ao tom político da nova trama, Cain aproveitou para expressar sua admiração pelo presidente americano. “Eu amo o presidente Trump. Sou amigo dele desde sempre”, declarou o ator, que conheceu o político ao participar como jurado de um concurso de Miss Universo em 2009. “Trump é realmente uma das pessoas mais empáticas, maravilhosas e generosas que você conhecerá”, declarou.
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Cain fez história na TV, ficou famoso nos anos 90 ao protagonizar Lois & Clark, exibida entre 1993 e 1997. Foram 87 episódios como o Homem de Aço, número que o colocou entre os atores com mais tempo de tela no papel.
“Teri [Hatcher] e eu estávamos nos pegando o tempo todo em camas, metade com roupas, metade sem roupa”, disse, lembrando da química intensa com sua colega de cena.
Nos últimos anos, o ator deixou Hollywood de lado para investir em filmes com temáticas cristãs e passou a morar em Las Vegas, após vender sua casa em Malibu. Além disso, se aproximou de círculos mais conservadores nos Estados Unidos, tornando-se membro do conselho da NRA, oficial da reserva policial e apresentador de eventos ligados ao governo Trump. Ele chegou a ser escalado para comandar o desfile inaugural do ex-presidente em 2017, que acabou cancelado devido ao frio extremo.
Entre críticas à indústria cinematográfica e elogios ao conservadorismo, Cain também comentou o entusiasmo que sentiu ao ver Krypto, o supercão, no trailer do novo filme. “Ver o Krypto me deixou todo arrepiado. Ele salva um esquilo. Ele salva uma garotinha. Eu respeito isso”, falou.
Mesmo afastado do circuito mainstream, Cain diz estar satisfeito com sua carreira atual, trabalhando em projetos pequenos, mas com mensagens que considera positivas. “Se você está fazendo séries como The Chosen, ou muitos desses filmes baseados na fé que eu faço, está colocando conteúdo que afeta as pessoas de maneira muito positiva, com bons valores”, afirmou.
E sobre o novo Superman interpretado por David Corenswet? Cain prefere não julgar, mas deixou claro que gostaria de ver outro rosto no papel. “Eu adoraria ver o Michael B. Jordan como Superman. Ele tem todas as qualidades do personagem, humildade, gentileza, sinceridade”, contou
Com opiniões firmes e longe de se encaixar no padrão hollywoodiano atual, Dean Cain continua fazendo o que acredita, mesmo que isso o mantenha fora dos holofotes principais. “Meu pai me disse para não expressar minhas opiniões políticas”, contou. “Acho que não ouvi meu pai”.
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