Cinco membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), incluindo um comandante distrital, foram detidos esta semana sob acusação de envolvimento direto em atos de sabotagem contra atividades mineiras na província de Nampula.
Segundo fontes ligadas à investigação, o grupo é suspeito de ter colaborado com redes ilegais de exploração mineral, tendo supostamente utilizado a sua posição para facilitar ataques e vandalização de equipamentos pertencentes a empresas legalmente autorizadas a operar na região. Os quatro agentes e o comandante em questão teriam fornecido cobertura e informações estratégicas para os atos criminosos.
A polícia já confirmou a abertura de um processo disciplinar interno e a colaboração com o Ministério Público para aprofundar as investigações. A detenção dos agentes levanta sérias questões sobre o nível de infiltração da corrupção dentro das forças de segurança e os desafios enfrentados na proteção de recursos naturais do país.
Fontes no setor mineiro manifestaram preocupação com a crescente insegurança e sabotagens nas áreas de exploração, que têm resultado em prejuízos significativos e paralisações operacionais.
As autoridades prometeram atuar com firmeza, sublinhando que “ninguém está acima da lei, independentemente da patente ou função”.
As investigações continuam, e espera-se que mais detalhes sejam revelados nos próximos dias, com possibilidade de outras detenções no âmbito do mesmo processo.
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