Os acessos à Procuradoria Geral da República (PGR) na cidade de Maputo estão totalmente bloqueados ao tráfego de viaturas. Somente são permitidos circular automobilistas devidamente identificados, que não possam perigar a ordem.
A polícia, devidamente armada, tenciona evitar possíveis escaramuças, uma vez que esta manhã, o político Venâncio Mondlane vai ser ouvido pela segunda vez na PGR.
Esta semana, Mondlane publicou nas redes sociais a intimação para comparecer na PGR, tal que o advertia de multa e detenção em caso de falta de comparência injustificada.
Eis que, ao longo da semana, desencadeou-se uma onde de convocações para a presença de cidadão no local de audição portando consigo apitos, vuvuzelas e cartazes, a fim de demonstrar seu apoio ao líder das manifestações pós-eleitorais de Outubro de 2024.
Recorde-se que a 11 Março passado, Mondlane foi ouvido pela PGR num processo que disse desconhecer os crimes de que é acusado. Na verdade, a PGR acusa Mondlane de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais. Após a audição de quase dez horas, o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais foi aplicado o Termo de Identidade e Residência.
“Foi-me feita uma saraivada de perguntas que justificou este tempo todo. São perguntas que têm a ver com a promoção das manifestações, a incitação à violência, os prejuízos à economia. Respondi essas perguntas sem saber exactamente de que crime sou acusado”, disse Venâncio Mondlane aos jornalistas, naquele dia.
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