Uma suposta humanitária francesa foi desmascarada como espiã durante uma conferência nacional em 𝗕𝘂𝗿𝗸𝗶𝗻𝗮 𝗙𝗮𝘀𝗼, revelando um caso que abalou a diplomacia internacional. 𝗖𝗹𝗮𝗶𝗿𝗲 𝗗𝘂𝗯𝗼𝗶𝘀, com cerca de 𝟯𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀, chegou ao país africano como diretora da 𝗢𝗡𝗚 ocidental 𝗛𝗼𝗽𝗲 𝗙𝗼𝗿𝘄𝗮𝗿𝗱, com a promessa de promover a educação feminina e a saúde das mulheres.
Fontes Internacionais indicam que durante meses, 𝗗𝘂𝗯𝗼𝗶𝘀 construiu uma imagem pública de aliada do povo burquinense, visitando vilarejos, escolas e mercados, além de aparecer na televisão estatal elogiando a liderança nacional. Mas sua verdadeira missão era bem diferente: 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐫á𝐬 𝐝𝐚 𝐟𝐚𝐜𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐬𝐨𝐥𝐢𝐝á𝐫𝐢𝐚, 𝐞𝐥𝐚 𝐜𝐨𝐥𝐞𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚çõ𝐞𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐳𝐨𝐧𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫𝐞𝐬, 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨, 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐥𝐚çõ𝐞𝐬 𝐩𝐞𝐭𝐫𝐨𝐥í𝐟𝐞𝐫𝐚𝐬 𝐞 á𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐠𝐢𝐥â𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐝𝐫𝐨𝐧𝐞𝐬.
Segundo as autoridades, 𝗗𝘂𝗯𝗼𝗶𝘀 utilizava dois celulares (𝙪𝙢 𝙘𝙤𝙣𝙫𝙚𝙣𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡 𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙘𝙤𝙢𝙪𝙣𝙞𝙘𝙖çã𝙤 𝙘𝙧𝙞𝙥𝙩𝙤𝙜𝙧𝙖𝙛𝙖𝙙𝙖) e enviava e-mails encriptados contendo mapas detalhados e imagens de satélite para contactos ligados à 𝗢𝗧𝗔𝗡 e a serviços de inteligência estrangeiros.
Os serviços de inteligência de 𝗕𝘂𝗿𝗸𝗶𝗻𝗮 𝗙𝗮𝘀𝗼 já monitoravam seus movimentos há semanas. Com autorização directa do presidente 𝗜𝗯𝗿𝗮𝗵𝗶𝗺 𝗧𝗿𝗮𝗼𝗿é, as investigações continuaram até a colecta de provas irrefutáveis. A revelação pública aconteceu de forma dramática: durante a 𝗖𝗼𝗻𝗳𝗲𝗿ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 sobre 𝙎𝙤𝙗𝙚𝙧𝙖𝙣𝙞𝙖 𝘼𝙛𝙧𝙞𝙘𝙖𝙣𝙖, 𝗧𝗿𝗮𝗼𝗿é exibiu ao vivo documentos e e-mails que comprovavam a atuação de ??𝘂𝗯𝗼𝗶𝘀 como espiã.
Surpreendida diante da plateia e da mídia, a francesa foi detida discretamente pouco depois. Apesar da pressão diplomática por uma solução silenciosa, o governo manteve a postura firme. O presidente defendeu a transparência e classificou o episódio como uma traição à confiança do povo africano.
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