Vitano Singano, presidente do partido Revolução Democrática (RD), foi libertado após meses de detenção. Ele havia sido preso a 8 de novembro de 2024, em Maputo, na sequência de um mandado de captura emitido pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusava Singano de conspiração contra a segurança do Estado, alegando que teria coordenado um plano para atacar a Ponta Vermelha — a residência oficial do Presidente da República — num contexto de elevada tensão política, marcado pelas manifestações pós-eleitorais que ocorreram em várias cidades do país.
A libertação de Singano poderá gerar novas ondas de debate no cenário político moçambicano, com defensores a clamarem por liberdade de expressão e opositores a exigirem maior escrutínio sobre actos considerados ameaçadores à ordem pública.
Até ao momento, não foram divulgados oficialmente os termos da sua libertação, nem se o processo judicial continuará a decorrer em liberdade.
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