Rapper Cubano El Funky, Defensor de Trump, Enfrenta Deportação dos EUA Após Negativa de Residência



El Funky, rapper cubano conhecido por sua atuação contra o regime de Cuba e por ter apoiado ativamente a candidatura do atual presidente Donald Trump, enfrenta a possibilidade de deportação após ter sua solicitação de Residência Permanente negada pelo governo dos Estados Unidos. A decisão foi comunicada por meio de um documento do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), e tem como base uma condenação por posse de maconha em Cuba.


Apoiante declarado de Trump durante a campanha eleitoral, El Funky esperava que sua trajetória como opositor ao governo cubano e seu alinhamento com posições conservadoras reforçassem sua permanência no país. Entretanto, a negativa reacendeu temores antigos. “Saber que pude sair desse inferno e só pensar que possa regressar me faz sentir bastante mal”, declarou o artista, que teme represálias do governo cubano caso seja forçado a retornar. Ele afirma que a volta seria equivalente a “um suicídio”.


El Funky se destacou internacionalmente com a música Patria y Vida, considerada um hino de protesto contra a repressão em Cuba. Desde sua chegada aos EUA em 2021, sob condições restritivas, ele se tornou uma das vozes mais influentes do exílio cubano. Outros artistas do mesmo movimento, como Maykel Osorbo, seguem presos na ilha por suas posições políticas.


A comunidade cubana exilada manifestou apoio ao rapper, que busca reverter a decisão. Ele afirma que sua intenção ao chegar aos Estados Unidos era continuar seu trabalho artístico e sua luta por liberdade. Fontes como Politico e Complex confirmam que El Funky recebeu um prazo de 30 dias para deixar o país. Apesar do apoio de parlamentares como María Elvira Salazar, a situação permanece indefinida até o fim de maio.