Os Médicos Residentes do Hospital Central de Maputo lançaram um ultimato: a partir de 1 de Junho, deixam de fazer horas extraordinárias. A razão? Há mais de um ano que não recebem pelo trabalho adicional prestado fora do horário normal.
Numa carta endereçada ao Director-Geral da maior unidade hospitalar do país, os profissionais de saúde afirmam que só irão trabalhar até às 15h30, recusando-se a cumprir turnos em feriados e fins-de-semana, enquanto a dívida que já vai em 13 meses não for totalmente paga.
Esta não é a primeira vez que os médicos suspendem as horas extras. A última paralisação aconteceu em 2024, entre Maio e Julho, como forma de protesto pela mesma razão.
O cenário volta a colocar pressão sobre o sistema nacional de saúde, já sobrecarregado, e levanta questões sobre a valorização e o respeito pelos profissionais que estão na linha da frente do atendimento hospitalar.
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