Suzane von Richthofen não conseguiu avançar para a segunda fase do concurso público do Tribunal de Justiça de São Paulo. A nota obtida por ela, que foi condenada pelo assassinato dos pais em 2002, foi insuficiente para avançar para a segunda etapa. Para se classificar, era necessário obter 73 de 100 pontos, mas a nota de Suzane foi inferior ao mínimo.
A prova foi realizada em Setembro, com três vagas disponíveis no município de Bragança Paulista, onde Suzane, aos 42 anos, vive com o marido e o filho de 9 meses.
Dos inscritos, 33 foram classificados para a próxima etapa, que consiste em uma prova prática de digitação. Suzane havia demonstrado confiança em avançar, treinando diariamente para essa fase, que exige a digitação de um texto de 1.800 caracteres em 11 minutos. O cargo oferece um salário inicial de R$ 6.043, além de benefícios como vale-alimentação, e requer apenas o ensino médio completo. Entre as funções estão atendimento ao público, organização administrativa e elaboração de documentos.
Suzane von Richthofen já havia tentado vaga pública
Essa não foi a primeira tentativa de Suzane em ingressar no serviço público. Em 2023, ela se inscreveu para um concurso na Câmara Municipal de Avaré, mas desistiu após a repercussão negativa.
Mesmo se tivesse avançado no processo do TJSP, ela enfrentaria desafios jurídicos, já que a posse exige comprovação de “boa conduta”, conforme o edital. Ainda em regime semiaberto, Suzane continua cumprindo pena pelo crime que chocou o Brasil.
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