Assalto ao Banco Central é a nova aposta da Netlifx. E rapidamente começaram a surgir comparações com La Casa de Papel, um dos grandes sucessos do serviço de streaming. E será que esta comparação faz algum sentido? Existem diversas formas de pegar no tema. E a primeira é que estamos a falar de duas séries que estão relacionadas com assaltos. Sendo ambas produções espanholas.
Uma das críticas que estão a ser feitas a Assalto ao Banco Central é que tem apenas 5 episódios. Mas a verdade é que aqui não difere muito do que aconteceu com La Casa de Papel. Ao contrário do que muitos julgam, La Casa de Papel não é uma produção original da Netflix. A série é da autoria da Antena 3 espanhola e contemplava apenas uma temporada, exibida na televisão, em 2017, antes de chegar ao catálogo da Netflix. Só que foi o serviço de streaming a dar-lhe fama. E a partir daí é a Netflix quem produz as temporadas seguintes. Ou seja, são dois formatos inicialmente pensados para a curta duração.
Miguel Herrán com protagonismo nas duas séries
Existe ainda um ponto que leva a que se faça uma colagem entre os dois formatos. Miguel Herrán ainda está bem presente na memória de todos como o Rio de La Casa de Papel. E é o ator espanhol quem assume um dos papéis de protagonismo em Assalto ao Banco Central, dando vida a José Juan Martínez Gómez. Do elenco faz ainda parte María Pedraza, a Alison Parker de La Casa de Papel. Neste caso, a atriz consegue ter maior destaque na nova série. Na qual dá vida à jornalista Maider Garmendia.
Assalto ao Banco Central inspirado em história verídica
Por fim, existe um detalhe que separa os dois formatos e que poderá ter especial interesse para um público específico. La Casa de Papel não vai buscar inspiração a nenhum assalto real. Álex Pina, criador da série, revelou que a história nasce da sua imaginação, bem como da restante equipa do projeto. Já Assalto ao Banco Central é inspirado numa história verídica. Mais especificamente no assalto ao Banco Central ocorrido a 23 de maio de 1981.
Fotos: Reprodução IMDb
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