Militares são suspeitos de furtar nove armas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, no oeste do Paraná, segundo o general comandante da brigada, Evandro Amorim. Os celulares dos militares que actuam no Batalhão seguem apreendidos para preservar o sigilo da investigação, conforme afirmou Amorim.
Tratam-se de 9 pistolas do modelo Beretta, calibre 9 mm, que pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão.
O furto foi percebido no domingo (17) e a investigação é sigilosa, de acordo com a explicação Amorim em colectiva nesta segunda-feira (18).
“À respeito das investigações, elas correm em sigilo, tendo em vista que estamos avançando bem na busca dos autores. Até o momento, as informações são que podem estar no público interno os autores do ato”, disse.
O comandante ainda garantiu que as reservas de armas são conferidas sempre que são abertas e, até mesmo, quando não são. Conforme ele relata, após o furto, foram feitas conferências em todas as organizações militares de Cascavel e, até o momento da entrevista, todas estavam regulares.
Sobre a forma como o crime pode ter acontecido, o general ressaltou que “nenhuma hipótese pode ser descartada” e citou o início da operação Ágata para buscar possíveis rotas utilizadas pelos criminosos para retirar os armamentos do local.
A acção das Forças Armadas visa combater crimes como contrabando, descaminhos, tráfico de drogas e de animais silvestres. De acordo com o comandante, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar estão prestando apoio na investigação.
Com informações: g1
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