Tem tanto de viral como de polémica a história do marido que paga à mulher para ser empregada doméstica. “É o melhor emprego que já tive”, diz a jovem.
Contratar uma empregada doméstica é algo que, numa primeira análise, não terá nada de polémico. Mas tudo muda de figura quando um marido paga 94 euros por semana à mulher para que esta assuma o papel de empregada da casa. Ou seja, para fazer limpezas e para cozinhar para o homem. Acusada por feministas por apenas estar à procura de um sugar daddy, a protagonista desta história diz que aquelas que a criticam seriam mais felizes se fizessem o mesmo.
“O meu marido emprega-me para cuidar da casa”, começa por dizer Alyssa Dee, de 28 anos, ao canal de notícias Truly. “É o melhor emprego que já tive”, prossegue. “Encorajo outras mulheres a procurarem a mesma dinâmica para o seu sucesso financeiro futuro”, defende a dona de casa, que tem por hábito partilhar as rotinas no seu canal de YouTube. Alyssa e Tom, de 51 anos, conheceram-se quando ambos estavam no exército e o namoro teve início numa altura em que a jovem conciliava trabalho com estudos. Com o passar do tempo veio o noivado e as planos de Alyssa Dee acabaram por sofrer alterações.
“Ela é bem disciplinada financeiramente”
“Eu tinha uma leve suspeita de que seria benéfico para o nosso relacionamento se eu ficasse em casa”, defende a jovem que está casada há dois anos e meio e grávida do primeiro filho do casal. Assim, do desejo de ser uma triatleta acabou por ser uma empregada doméstica. Tom ficou reticente numa fase inicial, mas aceitou viver uma história de amor em tudo semelhante ao que acontecia nos anos 1950.
“Acabámos com todos os cartões de crédito dela. E abrimos novos cartões de crédito na minha conta e agora eu posso ver todas as suas compras”, diz Tom. “Ela realmente não pede um monte de coisas que não precisa, ela é bem disciplinada financeiramente”, acrescenta. O marido diz-se ainda muito feliz com o acordo. Que permite que tenha uma vida mais focada e sem stress. “Ofereço um lar, protecção e provisão. O que peço em troca é apoio e uma casa limpa para que possa sair para o mundo e focar-me no mundo externo”, desabafa.
“Há feministas no Reddit que me odeiam, a maioria delas são solteiras, com mais de 30 anos”
Por sua vez, Alyssa Dee está muito satisfeita por ter deixado o emprego. “Ganho mais agora, casada, do que quando estava no exército e é o melhor emprego que já tive”, assume. Mostrando não se importar com as críticas. “Há feministas no Reddit que me odeiam, a maioria delas são solteiras, com mais de 30 anos. Eu sou apenas da opinião de que o feminismo foi completamente desnecessário. E que é um movimento de supremacia feminina”, argumenta. Por fim, diz que não é interesseira. “Ela pediu 94 euros por semana, que tipo de interesseira quer isso?”, termina Tom.
Fotos: Shutterstock
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