Equipes de arqueólogos fizeram recentemente uma descoberta intrigante na Polônia. O túmulo de uma “criança vampira” foi encontrada em um antigo palácio medieval, e as imagens mostram um possível ritual de sepultamento.
As escavações ocorreram nas proximidades da Catedral de Chełm, onde trabalhadores encontraram restos mortais de duas crianças. Uma delas apresentava sinais de um enterro relacionado a práticas contra vampiros, comuns na Europa Oriental durante a Idade Média. Essas crenças reflectiam o medo do retorno dos mortos, com rituais voltados para impedir que “vampiros” saíssem de suas sepulturas.
A criança teve a cabeça separada do corpo de forma intencional. O crânio encontrado estava no local correto, porém virado para baixo, enquanto o restante do corpo estava voltado para cima.
Além disso, pedras pesadas foram colocadas na região do tronco e abdómen da criança, enterrada em solo de gesso e posicionada no eixo leste-oeste.
De acordo com a Archaeology News, as práticas são consistentes com os rituais anti-vampiros realizados em várias partes da Europa medieval, região em que mitos sobre vampiros e cadáveres reanimados era amplamente difundido séculos atrás.
Enterro com o rosto voltado para o chão, decapitação ou prensagem do corpo com pedras são alguns dos métodos de sepultamento utilizados para evitar que uma pessoa considerada um ser demoníaco saísse da sepultura.
Estudo arqueológico indica que esqueletos datam da Idade Média. Pesquisadores acreditam que os corpos são do século 13. “As covas foram escavadas no giz e os mortos foram enterrados sem caixões […] Ambos os enterros não tinham mobília”, diz o comunicado do Conservador.
Marcas encontradas próximas aos corpos também foram encontradas. Segundo especialistas, o detalhe condiz que marcadores eram posicionados para observar qualquer tipo de movimentação no túmulo, como a reanimação do cadáver.
Descobertas anteriores demonstram que ritual era muito comum na região. Registros citados pelo Archaeology News indicam um cadáver feminino encontrado também na Polônia, com um cadeado no dedo do pé e uma foice na garganta.
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