Candidata A Miss Bumbum E As 18 Relações Em 12 Horas: É Normal?




Candidata a Miss Bumbum faz revelação sobre vida íntima que dá início a discussão em torno de vício preocupante.


Falar do concurso Miss Bumbum obriga a falar de rabiosques tonificados que se tentam destacar entre os demais. Mas existem também afirmações ousadas de candidatas que dão que falar. Este é o caso de Débora Gomes, representante de Góias no evento. Que veio a público dizer que o seu recorde sexual é de 18 relações em apenas 12 horas. O que está a levar a uma questão: É normal?


Como salienta o Metrópoles, um apetite sexual considerado excessivo é visto como uma doença. Em conversa com o site brasileiro, a psicóloga e terapeuta sexual Alessandra Araújo salienta que perceber se uma pessoa é viciada em sexo é algo que pode demorar bastante tempo e ser muito complicado. “O vício em sexo, conhecido como comportamento sexual compulsivo, é caracterizado por uma obsessão constante com atividades sexuais que interferem na vida diária, causando sofrimento emocional e físico, e impactando negativamente os relacionamentos, trabalho e outros aspetos da vida”, explica.


Quando o sexo ocupa o espaço de outras atividades

A especialista refere também que para perceber se é viciado em sexo deverá analisar o tempo que o sexo ocupa os seus pensamentos. E se ocupa o lugar de outras atividades importantes, como é o caso do trabalho e relações. “Se está constantemente envolvido em pensamentos sobre sexo, mesmo quando deveria estar focado em outras responsabilidades, isso pode ser sinal de alerta”, conta. “Se percebe que recorre ao sexo como uma válvula de escape para problemas emocionais ou como um meio de evitar enfrentar questões pessoais, isso pode ser um indicativo de um comportamento problemático”, acrescenta.


Procurar ajuda é importante

Existem outros aspectos a ter em conta. “É comum que o vício em sexo também cause isolamento social. Já que a pessoa pode começar a afastar-se de amigos e familiares, preferindo ficar sozinha. Ou envolver-se em comportamentos sexuais que acabam por consumir grande parte do tempo e energia”, explica Alessandra Araújo. Que deixa a recomendação de que procure ajuda de um psicólogo ou terapeuta especializado no tema. “Reconhecer que pode ter um problema é o primeiro passo para encontrar um caminho de recuperação e equilíbrio, permitindo que leve uma vida mais plena e saudável, sem que o sexo se torne um fardo”, termina.