O jornalista Luis Erlanger, ex-diretor da Globo, utilizou as redes sociais neste domingo para tecer duras criticas contra o ex-apresentador e dono do SBT, Silvio Santos, que morreu na manhã do último sábado (17).
De acordo a publicação de Erlanger, Silvio era santo apenas no sobrenome. Ele disse ainda que “no Brasil, morrer vem com amnistia automática. E bajulação”.
“No Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação […] O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia ‘office boy de luxo do governo’. De qualquer governo”, escreveu o jornalista.
Luis Erlanger fez questão de destacar que, assim como Roberto Marinho, ex-dono da Rede Globo e que faleceu em 2001, Sílvio Santos também teria apoiado o regime militar no Brasil, que durou de 1964 à 1985.
“Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’. No governo Bolsonaro, voltou com ‘A Semana do Presidente’, exibido na ditadura”, completou.
O jornalista, então, encerrou: “Tirou um prêmio musical de uma candidata negra, contrariando a escolha do auditório. Furtou o projecto original do BBB e baptizou de Casa dos Artistas. Ninguém se recorda da covardia contar Zé Celso e o Teatro Oficina? Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome”.
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