Saiba Tudo Sobre As Festas Mais Prazerosas Do Mundo



Existem há 20 anos e são descritas como as festas de sexo mais prazerosas do mundo. São organizadas pelo clube Killing Kittens e nelas participam pessoas que são obrigadas a assinar um acordo de sigilo antes de se entregarem às orgias e brincadeiras mais atrevidas. A curiosidade é que a mentora da ideia é Emma Sayle, que foi colega de Kate Middleton, mulher do príncipe William e duquesa de Cambridge.


Escreve o Daily Star que as festas, que acontecem em mansões rurais e clubes de Mayfair (zona da classe alta), chegam a contar com 900 pessoas. Que são obrigadas a deixar o smartphone desligado enquanto se entregam ao desejo carnal. Existem orgias, uma dominatrix vestida com latéx e um grupo de regras rigorosas que nunca podem ser desrespeitadas pelos participantes que são examinados antes de entrarem na festa. Por exemplo, os homens estão proibidos de abordar as mulheres. São elas quem manda e quem toma o primeiro passo. Existem também informações detalhadas sobre o consentimento de cada pessoa. Para se ter uma ideia do sucesso, existem três festas por mês, ou seja, 36 por ano. Que geram um lucro de 1,8 milhões de euros por ano.


“As camas ficavam tão cheias de carne que não conseguia mais ver os lençóis”

É tudo um mistério, mas Lucy Roeber, editora da Erotic Review, participou numa deste deste clube e, no The Times, contou a sua primeira aventura do género, que aconteceu aos 48 anos. Eram 800 convidados, quase todos na casa dos 30 anos. “Quando cheguei lá a cima, vi um casal a conversar profundamente num sofá vermelho para duas pessoas. Foi só quando me aproximei que vi a mão dele a mover-se sob o vestido dela”, conta. Dá conta ainda de uma masmorra e de camas de casal que chegavam a ter dez pessoas a fazer sexo.


Lucy Roeber revela ainda que não participou em nenhuma orgia, mas que parecia que na cama tudo acontecia com base no consentimento verbal ou não verbal dos participantes. “À medida que a noite avançava, as camas ficavam tão cheias de carne que não conseguia mais ver os lençóis vermelhos, apenas partes do corpo a moverem-se, bombeando arfantemente; pontuado pelo som de choramingos e lamentos femininos. O som fez-me pensar no impacto cultural que a pornografia teve nas nossas vidas sexuais”, conta.


“É sobre ser sexy para mim”

Por sua vez, alguns membros do Killing Kittens contam ao Daily Star por que estão no clube. “É sobre ser sexy para mim”, confessa uma mulher. “É improvável que me case e tenha filhos com alguém que conheci numa festa do KK, mas sinto-me fortalecido pelos membros do KK em relação ao sexo e à diversão. Numa festa KK ficas imediatamente relaxado, aberto e conversador. Não há nenhuma pretensão de te esforçares para fazer sexo com alguém – é inevitável, vai acontecer”, refere um homem.