Especialista salienta a importância de os casais não guardarem os beijos de língua apenas para o sexo.
Foi numa entrevista à Marie Claire que Adriane Galisteu, de 50 anos, falou abertamente sobre a menopausa e sobre os desafios para o casal. Foi então que a apresentadora falou sobre a necessidade de recuperar a vida activa sexual e de namoro, bem como o beijo de língua. Ainda que não o tenha feito com esse objectivo, mencionar o famoso beijo acabou por dar grande destaque a uma prática que tende a ser ignorada por casais em relações mais longas.
“Muitos casais acabam por deixar de lado esse hábito com o passar do tempo”, diz a psicóloga e sexóloga Renata Lanza, em declarações ao Tempo. “Acabam por dar conta de que se beijavam no início do relacionamento, mas com o tempo foram perdendo esse hábito. Muitos relatam que se beijam apenas quando fazem sexo, o que acaba por fazer com que uma coisa seja associada à outra”, acrescenta. Pegando no exemplo de Adriane Galisteu, a profissional salienta que os casais devem recuperar (e não deixar morrer) o beijo de língua.
“O beijo é uma das formas mais íntimas e prazerosas de demonstrar afeto, carinho, tesão e amor”
Renata Lanza realça que o beijo de língua não deve acontecer apenas durante o sexo. “Retomar esse hábito no dia a dia pode ajudar a recuperar a intimidade e a ligação entre o casal. Esse gesto não pode ser negligenciado. Ele tem poder para reconectar o casal, fortalecendo a sua cumplicidade e vínculo”, argumenta. Salientando ainda os benefícios deste tipo de beijos. “O beijo é uma das formas mais íntimas e prazerosas de demonstrar afecto, carinho, tesão e amor por alguém. Além de ser uma fonte de prazer, também gera benefícios para nossa saúde física e emocional”, explica. “Ao beijarmos, movimentamos músculos, queimamos calorias, e os vasos sanguíneos dilatam-se, melhorando a circulação sanguínea. A aceleração da frequência cardíaca também acontece, e contribui para o aumento do fluxo sanguíneo”, termina.
Fotos: Shutterstock
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