Depois Não Digam Que Não Partilhamos Oportunidades De Emprego: Candidaturas A PR Devem Ser Submetidas A Partir De 13 De Maio

 


Pessoas interessadas em ser Presidente da República devem submeter as suas candidaturas à Comissão Nacional de Eleições entre os dias 13 de Maio e 10 de Junho deste ano. Já a campanha eleitoral para as eleições decorre de 24 de Agosto a 06 de Outubro.


O calendário eleitoral foi apresentado, esta segunda-feira, pela Comissão Nacional de Eleições. Na ocasião, Lucas José, da CNE, fez saber que “as datas indicadas para o início e o término das actividades constituem limites temporais máximos” e que a contagem dos prazos eleitorais incluem sábados, domingos ou feriados.


Isto significa que, até 10 de Junho, os partidos políticos deverão ter apresentado as suas propostas. Até aqui, só a Renamo indicou o nome de Ossufo Momade, seu actual presidente, como candidato, acto que está a ser contestado por uma ala do partido.


Depois da submissão das candidaturas para o cargo de Presidente da República, os partidos políticos e seus candidatos deverão convencer o eleitorado, através de campanha eleitoral, que arranca no dia 24 de Agosto e termina a 06 de Outubro.


Mas, antes desses acontecimentos todos, há o recenseamento eleitoral, sobre o qual a Renamo e o MDM não concordam com as datas.


“Dia 01 de Fevereiro, para o nosso país, não é uma data prática. Se bem que a CNE e o órgão que sugere ao Governo ou ao Conselho de Ministros, as datas para o processo de recenseamento, questionamos porque o início para o dia 01, ao invés do que tem sido sempre, no mínimo, ou 15 de Março ou mesmo de Abril, porque, no país, nessas alturas, há muitas chuvas e ciclones”, contestou Glória Salvador, mandatária da Renamo.


O MDM também concorda que o recenseamento eleitoral deveria ocorrer depois do mês de Fevereiro. “Nós já manifestámos isso e, como aconteceu nos recenseamentos passados para as eleições presidenciais, podia acontecer em Março, pelo menos até ao dia 15 de Março ou Abril, para permitir que as pessoas consigam recensear-se, se de facto queremos um recenseamento em que todos participem”, explicou Silvia Cheia, mandatária do partido.


Questionado sobre o orçamento previsto para as eleições gerais, Dom Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições, optou por ficar calado.