A 21 de Dezembro, a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) inicia uma operação entre a cidade sul-africana de Lanseria, onde trabalham milhares de mineiros moçambicanos, e o aeroporto de Xai-Xai, a primeira grande operação comercial daquela infra-estrutura.
“Sabemos que estão lá nossos irmãos, que costumam voltar em massa no final do ano. A informação que temos é que ali existem cerca de 5.000 mineiros”, explicou o diretor comercial da LAM, Firmino Naftal, em declarações aos jornalistas no Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Acrescentou que esta ligação, entre Lanseria, nos arredores de Joanesburgo, e o aeroporto Filipe Jacinto Nyusi, na província meridional de Gaza, terá quatro voos diários de 21 a 24 de Dezembro e será retomada após o período de Ano Novo para demorar levá-los de volta às minas na África do Sul.
O aeroporto foi inaugurado pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, a 11 de Novembro de 2021, mas desde então praticamente não teve actividade comercial, sendo esta operação da LAM a primeira grande operação da infra-estrutura.
“Sabemos que existe uma grande comunidade sul-africana nas províncias de Gaza e Inhambane à procura destes serviços. Se houver consolidação, conseguiremos manter esta operação”, disse Firmino Naftal na Cidade do Cabo, África do Sul, ao lançar o voo de ligação de e para Maputo na terça-feira e hoje ao mesmo tempo que o voo de e para Lisboa. Este será o terceiro destino da LAM na África do Sul, onde já voa para os aeroportos internacionais de Joanesburgo e da Cidade do Cabo. A rede de voos da LAM cobre 12 destinos no mercado doméstico, bem como Joanesburgo, Dar es Salaam, Harare, Lusaka e agora Cidade do Cabo em rotas regionais, operando mais de 40 voos por dia utilizando um Boeing 737, três Bombardier Q400, dois Bombardier CRJ 900 e dois Embraer 145 operados pela subsidiária MEX – Moçambique Expresso. Os destinos Cidade do Cabo e Lisboa – que também estrearam terça-feira e hoje – fazem parte do plano de revitalização da operadora depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter assumido a gestão da LAM em abril deste ano. A LAM pretende duplicar a sua frota de aeronaves para pelo menos 22 até 2027, disse anteriormente à Lusa a administração da companhia aérea de bandeira moçambicana.Fonte: Lusa
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